O Partido Socialista Brasileiro (PSB) deve deixar a posição de independência e assumir postura de oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff. Os governadores Rodrigo Rollemberg (DF), Paulo Câmara (PE) e Ricardo Coutinho (PB) são contra esse posicionamento.
Ricardo Coutinho considera um “erro histórico” essa decisão da bancada. “Lutamos muito para ver esse país num estado democrático de direito e não embarco em qualquer aventura”, reagiu.
A decisão tomada na noite desta terça-feira foi da bancada do PSB na Câmara e no Senado Federal. Os três governadores socialistas estavam presentes. A decisão será submetida, na próxima semana, pelo presidente da legenda, Carlos Siqueira, à Executiva Nacional.
Para Ricardo Coutinho, o governo Dilma precisa dar respostas ao Brasil, mas não pode ser arrancado do lugar para qual foi eleito, simplesmente por impopularidade. “Além disso, nenhum partido se apressou a fazer essa discussão oficialmente e não entendo essa pressa de um partido forjado no campo da resistência democrática”, disse.
Os congressistas também concordaram em votar contra a recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), proposta pelo governo com o objetivo de tentar cobrir o rombo nas contas públicas. “Ninguém aprova a CPMF”, afirmou o presidente do PSB.
Na reunião, os governadores do PSB se disseram preocupados com o impacto da crise sobre Estados e municípios, relataram as dificuldades em sua gestão e deram detalhes sobre as medidas adotadas nas últimas semanas para tentar reverter o quadro.
O governador Ricardo Coutinho disse que espera que o bom senso prevaleça e que, ao invés de ficar olhando para as rusgas eleitorais, se pense no Brasil e na necessária busca pela estabilidade”.
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