Acusado de lançar uma proposta para dopar e estuprar as filhas de quatro e 14 anos da amante como prova de amor, um policial militar lotado no 14º Batalhão, na cidade de Sousa, no sertão paraibano, teria alegado em depoimento na Corregedoria da PM, que a sugestão de violência sexual e pedofilia seria para se livrar da mulher que não o deixava em paz.
De acordo com o policial, que é casado e mora no Ceará, o objetivo seria deixar a mulher com nojo, raiva e repúdio dele e assim acabar o romance.
Após ser ouvido, o policial foi afastado de suas funções até o fim das investigações. Ele também foi ouvido na Delegacia da Mulher pela delegada Yvna Cordeiro e reforçou as declarações prestadas à Polícia Militar.
A delegada disse que o acusado passará por uma investigação social para saber se existe alguém próximo a ele que possa ter sofrido algum assédio o abuso sexual.
As crianças relatadas na conversa do WhatsApp também serão submetidas a exames para averiguar se aconteceu algum violência sexual contra elas.
A mulher está desaparecida e é procurada pela polícia para dar o seus esclarecimentos.
Roberto Targino – MaisPB