A jornalista Andrea Neves, irmã do senador Aécio Neves (PSDB-MG), deixou a prisão no final da madrugada desta quinta-feira (22) e seguiu para a prisão domiciliar. Andrea será monitorada pela Justiça constantemente, uma vez que usará uma tornozeleira eletrônica.
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A mudança do regime fechado para o domiciliar é fruto de uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), tomada pela Primeira Turma da Corte na última terça-feira (20).
Andrea estava presa no Complexo Penitenciário Estevão Pinto, em Belo Horizonte (MG), desde o dia 18 de maio, quando foi alvo da Operação Patmos da PF (Polícia Federal).
Citada na delação de Joesley Batista, Andrea é acusada pelo MPF (Ministério Público Federal) de intermediar um pedido do irmão, Aécio Neves, de R$ 2 milhões ao empresário a pedido de Aécio, sob o argumento de que o senador precisava de dinheiro para custear sua defesa na Operação Lava Jato.
Andrea teria sido a responsável pela primeira abordagem feita a Joesley, por telefone e via WhatsApp. Mas, segundo o advogado, sua cliente nunca participou de questões financeiras das campanhas de Aécio, como arrecadação de recursos. O defensor nega, ainda, que a jornalista tenha tentado destruir provas.