O cultivo de uvas vem aumentando a renda de famílias e fomentando projetos de agricultura dos municípios de Triunfo e Catolé do Rocha, ambos no Sertão paraibano, respectivamente a 505 quilômetros e 413 quilômetros de João Pessoa. Comente no fim da matéria.
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Em Triunfo, o agricultor Hélio José Monteiro consegue manter a produção de uvas do tipo Itália e Rubi durante todo o ano através do uso de um sistema de irrigação por gotejamento em 0,6 hectares.
A água usada na irrigação vem de um poço tubular com uma vazão média de 1.800 litros por hora. O agricultor é o único que atua com a produção de uvas em Triunfo, local onde toda a produção é comercializada.
Catolé do Rocha
Já em Catolé do Rocha, um projeto de pesquisa da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) vem usando uma área de 2,5 metros quadrados (m²) para a plantação da uva Isabel Roxa com uso de biofertilizantes.
O projeto existe desde 2011 e, de acordo com o coordenador do projeto, professor José Geraldo, tudo é feito sem uso de agrotóxicos e com o desenvolvimento de uma irrigação localizada, que é a aplicação de água diretamente sobre a zona radicular das culturas, em pequenas quantidades, porém durante um longo período de tempo.
“A nossa uva é bem mais doce do que as que normalmente existem no mercado. Pela forma como cultivamos, ela tem uma concentração de açúcar maior. Tudo que fazemos aqui é com base ecológica, orgânica, e isso é justamente o diferencial do projeto”, disse o professor.
O próximo passo do projeto será o cultivo de outros tipos de frutas a partir da mesma metodologia. Segundo o professor, também estão sendo plantadas mudas de coco, banana, maracujá, mamão e abacaxi.
“Pretendemos transformar essa região com outras fruteiras. Já avançamos no cultivo do abacaxi e temos a possibilidade de trabalhar a pesquisa junto com a Embrapa de Fortaleza a partir desse convênio. Até bem pouco tempo não existia a irrigação com biofertilizante e nós conseguimos desenvolver algo que tem o poder de aprimorar o desenvolvimento e o cultivo de vários tipos de frutas”, contou o professor José Geraldo.
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