O programa de TV do PSB que vai ao ar nesta quinta-feira (22), às 20h30 (horário de Brasília) critica o governo federal e diz que a presidente não promoveu as reformas estruturais necessárias nos últimos 13 anos e desorganizou a economia do país. Governadores não aparecem, inclusive Ricardo Coutinho, da Paraíba. O vídeo já está disponível na internet; assista abaixo.
“O Brasil está em crise porque, ao contrário dos brasileiros que fazem sua parte, o governo não faz a dele. O governo não tem um plano para o Brasil, este governo não avançou com a infraestrutura, não criou uma política industrial. Em 13 anos, não fez nenhuma das reformas estruturais que a sociedade exige e nunca olhou a educação como um pilar do desenvolvimento, e nem a ciência e tecnologia”, afirma o vídeo.
A peça audiovisual de 10 minutos mostra erros cometidos pelo governo federal na economia do Brasil e propõe alternativas. O vídeo é praticamente todo produzido com uma animação sem computação gráfica, em um estilo conhecido como “visual thinking”. O trabalho dirigido pelo cineasta Filipe Gontijo, em parceria com o artista O Silva, exigiu 36 horas de gravações em estúdio e 1.824 fotografias. A campanha socialista para rádio e TV foi coordenada pelo Jornalista Marcos Martinelli.
A propaganda partidária responsabiliza a gestão atual pela crise econômica. Para o PSB, um dos motivos da atual situação foi a política energética equivocada, com redução de tarifas antes das eleições presidenciais de 2014. “Em uma manobra eleitoreira, o governo reduziu as tarifas e represou preços, desorganizando a economia.”
Uma das bandeiras do partido apresentadas no programa é o novo federalismo, uma distribuição mais justa de recursos entre a União, Estados e municípios e mais autonomia às comunidades e governantes locais para decidir sobre os investimentos. Hoje, o governo federal fica com a maior parte dos impostos (57%) pagos pelo cidadão, enquanto as prefeituras recebem apenas 18% e os Estados, 25%. “Ou seja, de um lado temos um governo federal rico, que esbanja dinheiro, e do outro mais de 5 mil prefeituras com falta de recursos.”
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