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‘Lula participou ativamente do esquema criminoso na Petrobrás’, diz MPF Em manifestação, Procuradoria do PR defende competência de Moro para julgar ex-presidente

LulaA força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba pretende concluir em dois meses as investigações sobre o pagamento, por empreiteiras beneficiadas por desvios na Petrobrás, de supostas vantagens ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em de obras no sítio de Atibaia e no tríplex do Guarujá,.

A previsão dos investigadores é de que esses dois casos embasem a primeira denúncia por corrupção oferecida contra Lula no âmbito da Lava Jato. No fim de julho, a 10ª Vara Federal em Brasília aceitou acusação da Procuradoria da República no DF contra o petista por “obstrução” de Justiça ao, supostamente, tentar evitar a delação premiada do ex-diretor Internacional da estatal Nestor Cerveró.

“O sítio e o tríplex são os fatos mais adiantados. Com certeza, isso vai se resolver nos próximos dois meses. Uma boa parte disso, porque existem diversas investigações contra Lula”, afirmou um dos investigadores ao Estado, sem detalhar os casos.

A Lava Jato também apura suposto tráfico de influência praticado pelo ex-presidente para que grandes empreiteiras obtivessem obras no exterior. A tese dos procuradores é de que, em troca, elas fizeram pagamentos vultosos à empresa de palestras do petista, a LILS, e ao Instituto Lula.

Lula nega que os pagamentos das empreiteiras estejam relacionados a contratos obtidos por elas tanto no governo federal quanto no exterior. O ex-presidente, por meio de sua defesa, também nega ser o proprietário do sítio de Atibaia e do tríplex no Guarujá.

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Estadão