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Acusado de tentar matar delegado a tiros vai a julgamento nesta terça

Crime aconteceu no dia 13 de junho de 2015, após uma discussão numa fila de supermercado em Uiraúna, no Sertão

O comerciante e ex-vereador de Uiraúna Ivamar de Paiva Barreto vai a julgamento nesta terça-feira (7), no Fórum Afonso Campos, em Campina Grande, acusado de tentar matar o delegado do Grupo Tático Especial da Polícia Civil da Paraíba, Leonardo Machado da Costa Souza. A informação é da Associação dos Delegados da Polícia Civil da Paraíba (Adepdel). 

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O crime aconteceu no dia 13 de junho de 2015, após uma discussão numa fila de supermercado, em Uiraúna, Sertão paraibano. O delegado teve traumatismo crânio encefálico grave. O suspeito de tentar matar Leonardo Machado foi preso no dia 10 de julho do mesmo ano, em uma casa de praia no Rio Grande do Norte. Conforme investigações da Polícia Civil, Ivamar tinha um histórico de agressividade e havia sido condenado por um homicídio no estado potiguar, mas passou 20 anos foragido

Segundo a Adepdel, Leonardo Machado vive em estado vegetativo. “O que nós esperamos é justiça! O acusado acabou com a vida de um pai de família, com dois filhos pequenos e desestruturou a vida de todos que lhes eram mais próximos, como a esposa, a mãe, a irmã, todos sofrem vendo o estado em que Leonardo ficou. Na verdade, ele não vive, apenas sobrevive respirando através de aparelhos. Então nós clamamos ao Tribunal de Júri que faça justiça para que o acusado pague pelo crime que cometeu”, afirmou o presidente da associação, Cláudio Lameirão.

Ainda conforme a Adepdel, o “laudo médico diz que Leonardo Machado apresenta quadro neurológico de caráter irreversível e permanente. O documento diz ainda que o paciente tem “estado vegetativo permanente, sem capacidade de comunicar-se e tetraplégico”.  

O delegado Steferson Nogueira argumenta que a vida de Leonardo foi tirada mesmo ele não tendo morrido naquele dia. E por um motivo fútil. “O sofrimento da família é permanente. Nós esperamos que o Júri leve isso em consideração e faça justiça”, declarou.