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Cássio cobra aprovação do voto do PSDB em separado

O Senador Cássio Cunha Lima defendeu nesta terça-feira (11/12) a aprovação do voto em separado apresentado pelo PSDB para contrapor ao relatório final da CPI do Cachoeira. No voto, a bancada tucana cobra do Ministério Público e da Polícia Federal o aprofundamento das investigações sobre as conexões envolvendo o esquema criminoso do bicheiro e a Construtora Delta.

“O que tivemos ao longo desses últimos meses foi a constatação  de  que esta CPI foi transformada em um fórum de embate político onde não se investigou nada com a devida profundidade. A apresentação deste relatório é  fruto, lamentavelmente, de uma negociação feita com arranjos, com acomodações e que o texto final só reafirma que esta CPI tinha apenas uma intenção política. Mais uma vez estamos vendo uma cena lamentável aqui no Congresso Nacional! ”, afirmou Cássio.

Cássio Cunha Lima lembrou que a CPI é um instrumento da minoria e que excepcionalmente neste caso, foi usado pelo governo do PT, única e exclusivamente, para atingir o Procurador-geral da República, Roberto Gurgel; o jornalista da revista Veja, Policarpo Júnior, e o Governador de Goiás, Marconi Perillo. “Não é possível que a instituição do Congresso Nacional,  que está tão desgastada com a opinião pública,  aceite um relatório que contém tantas amarrações para satisfazer e acomodar os interesses políticos de alguns. Não podemos condenar inocentes e muito menos inocentar culpados”, protestou o senador paraibano.

Segundo afirmou o senador Cássio Cunha Lima, em seu pronunciamento feito durante reunião desta terça, na CPI do Carlinhos Cachoeira, é fundamental que o Ministério Público Federal continue investigando para apurar e se for o caso, eventualmente responsabilizar civil e criminalmente – caso se confirme as denúncias –  o ex-ministro José Dirceu, o ex-presidente da Delta, Fernando Cavendish, e o ex-diretor do Dnit, Luiz Antônio Pagot, os representantes da Delta, Haroldo Puccini Neto e Carlos Roberto Duque Pacheco; o ex-tesoureiro do PT, José de Filipe, além dos empresários Hélio Calixto, Adir Assad e do ex- ministro Hélio Costa.

“A CPI parou onde deveria ter começado. O Congresso abdicou do seu poder de investigar, interrompendo as investigações quando tentamos ir além das fronteiras do Centro-Oeste. A CPI deixou de lado um monumental esquema de corrupção, que teve a Delta como matriz. O nosso voto em separado diz respeito ao que não foi investigado pela CPI”, disse.

 

 

 

Asssessoria de Comunicação do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)