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CIDADE FM 104,9

O relato da Polícia Militar ao STF sobre atos bolsonaristas na Paraíba

O comandante-geral da Polícia Militar na Paraíba, coronel Sérgio Fonseca, enviou na semana passada um ofício ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em resposta ao pedido do magistrado sobre as manifestações de bolsonaristas que acontecem desde o fim das eleições de outubro no estado.

Moraes solicitou às Forças de Segurança estadual informações sobre a identificação de caminhões e veículos que participaram ativamente de bloqueios e nas manifestações em frente aos quartéis das Forças Armadas, bem como os proprietários, seja pessoa física ou jurídica, e a possível existência de organizadores e financiadores dos atos antidemocráticos.

No documento enviado à Suprema Corte, a Polícia Militar paraibana informou o seguinte:

Com a divulgação do resultado do 2° turno das eleições, foram iniciados protestos em nível nacional, tendo ocorrido manifestações também no Estado da Paraíba.

Diante dos fatos postos, foi instalado um gabinete de crises, composto por órgãos ligados à segurança pública na esfera federal, estadual e municipal, monitorando a evolução das circunstâncias e deliberando acerca das medidas a serem adotadas.

Isto posto, na cidade de João Pessoa, nos dias 01 e 02/11/2022, as manifestações ocorreram em frente ao 1° Grupamento de Engenharia (Grupamento General Lyra Tavares), localizado na Avenida Epitácio Pessoa, sendo considerado como ponto focal das manifestações naquela urbe. Em 01/11/2022, à chegada da Polícia Militar no local, duas faixas de cada via foram liberadas para o fluxo normal e os integrantes da manifestação permaneceram em uma única faixa, não havendo bloqueios nem uso de veículos de qualquer natureza para interdição da via. Em 02/11/2022 houve aumento do número de manifestantes no local, porém sem interdição da via.

Na cidade de Campina Grande, os protestos também ocorreram nos dias 01 e 02/11/2022 em frente ao 31° Batalhão de Infantaria Motorizado (31° BIMtz), situado à Av. XV de novembro, bairro Palmeira, também sem interdição da via, uma vez que os manifestantes ocuparam as calçadas do perímetro externo da Organização Militar.

Como se observa, neste primeiro ofício encaminhado ao gabinete de Moraes, a PM não detalhou se conseguiu identificar financiadores dos atos.

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