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CIDADE FM 104,9

Militares presos por planejar morte de Lula e Alckmin atuavam na segurança do G20

Prisões aconteceram após cumprimento de mandados em três estados e no Distrito Federal

Quatro militares foram presos pela Polícia Federal na manhã desta terça-feira (19), no Rio de Janeiro, suspeitos de planejarem a morte do presidente Lula e de seu vice, Geraldo Alckmin. Eles estavam trabalhando na segurança do G20, segundo apuração da RECORD Rio.

A PF deflagrou esta operação na manhã de hoje para desarticular uma organização criminosa autora de uma tentativa de golpe de Estado nas eleições de 2022 e de restrição ao Poder Judiciário. Os investigados são militares com formação em Forças Especiais, segundo a PF. Os mandados são cumpridos em três estados e no Distrito Federal.

Ao todo, são cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e 15 medidas cautelares, que incluem a proibição de manter contato com os demais investigados, a proibição de se ausentar do país, com entrega de passaportes em 24 horas, e a suspensão do exercício das funções públicas. Os mandados são cumpridos no Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal.

De acordo com comunicado, as investigações da PF apontam que a organização “se utilizou de elevado nível de conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas” nos meses de novembro e dezembro de 2022. Entre as ações, o órgão destaca a existência de um plano operacional, chamado de ‘Punhal Verde e Amarelo’, que seria executado no dia 15 de dezembro, “voltado ao homicídio dos candidatos à presidência e vice-presidência eleitos”. No caso, Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin.

A PF afirma que a prisão e execução de um ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) estavam nos planos da organização, que vinha monitorando o magistrado. Em tese, os crimes cometidos são abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de Estado e organização criminosa, segundo a corporação.

“O planejamento elaborado pelos investigados detalhava os recursos humanos e bélicos necessários para o desencadeamento das ações, com uso de técnicas operacionais militares avançadas, além de posterior instituição de um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise”, a ser integrado pelos próprios investigados para o gerenciamento de conflitos institucionais originados em decorrência das ações”, diz a PF.

 

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